No dia 18 de novembro de 1993, o NIRVANA fez uma viagem para Nova York e gravou o icônico MTV 'Unplugged'. O especial foi ao ar a menos de um mês depois, em 14 de dezembro, adicionando ainda um outro momento imortal na vasta lista de conquistas do Nirvana. No entanto, 20 anos depois, a MTV revelou que por insistência de Kurt Cobain, o baterista Dave Grohl quase não se apresentou no acústico.
Para comemorar o aniversário de 20 anos do show que o Nirvana fez no 'MTV Unplugged', o canal de TV divulgou algumas imagens especiais por trás das câmeras, juntamente com depoimentos de quem fez o evento ser possível. A MTV descreveu o show como "uma coisa que você não iria querer mudar", na qual legiões de fãs do Nirvana certamente concordam, mas de acordo com a MTV, Dave Grohl quase não fez parte da apresentação.
"O que eu não sabia era que, até o dia (do show acústico), falava-se que Dave (Grohl) não iria tocar nada no show", lembra Alex Coletti, que produziu o 'Unplugged'. "Kurt não estava feliz com os ensaios, ele não gostou da forma que Dave tocava a bateria com aquelas baquetas. Ele desce o braço, e o negócio com o 'Unplugged', especialmente com bandas de rock, é o seguinte, se o baterista realmente não consegue se controlar e tenta tocar em um kit menor, em seguida, ele faz como que o show acústico se torne um show elétrico com uma sonoridade ruim".
Coletti lidou com a situação, enviando um assistente de produção para Sam Ash para comprar alguns equipamentos novos para Grohl, incluindo baquetas brush e sizzle. Como uma bela proposta como se fosse um presente de natal antecipado, Grohl aceitou o equipamento e passou a tocar com seus novos presentes durante o 'Unplugged'.
Embora Grohl tenha dado conta do recado, Cobain preferiu tocar "Pennyroyal Tea" por vontade própria, que era uma dúvida até a metade da performance. "Sou eu que vou fazer isso sozinho?" Cobain pede no palco. Olhando um pouco frustrado, Grohl responde: "Faça você mesmo". "Eu acho que a canção significou muito para ele", disse a diretora do 'Unplugged' Beth McCarthy-Miller. "Eu acho que foi muito pessoal e eu acho que ele queria se sentir mais simples e cru, e só ele, cantando com o coração. E eu acho que qualquer um dos outros instrumentos foram se entregando pela emoção da música".
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