Países ricos são os que mais escutam heavy metal

Quando associamos o nome "heavy metal", rapidamente surgem respostas como "dark", "melancolia" ou "classe média". Mas de acordo com um novo estudo do City Lab e do Instituto Martin Prosperity, deve-se também considerar a "riqueza" e a "qualidade de vida".

Um novo relatório aponta uma associação interessante entre o nível socioeconômico de um país e o número de bandas de metal, e é baseado em um mapa lançado em 2012, que acompanhou o número de bandas de heavy metal por 100.000 habitantes. O estudo constatou que, embora o gênero tornou-se menos popular em lugares como na América e Reino Unido (onde foi ostensivamente nascido e criado), o metal continua popular em áreas como Canadá, norte da Europa (Alemanha, em particular) e, especialmente, a Escandinávia - relativamente em áreas afluentes que valorizam a alta qualidade de vida e programas sociais financiados pelo governo.

Como se pode ver, esses fatores, especialmente a riqueza e a prosperidade de um país, estão associados com o número de bandas de heavy metal em um determinado país. Como o autor Richard Florida escreve: "O número de bandas de heavy metal per capita está positivamente associado com a produção econômica per capita (0,71), o nível de criatividade (0,71) e empreendedorismo (0,66); parte dos adultos que possuem diplomas universitários (0,68), bem como os níveis gerais de desenvolvimento humano (0,79), bem-estar e satisfação pessoal(0,60)".

Enquanto o metal possa parecer um estereótipo, permanecendo entre as pessoas de classe média, o estudo aponta que "a sua maior popularidade está nos lugares mais avançados, mais tolerantes, e com base no conhecimento do mundo". E, embora Florida seja rápido em observar que a "correlação não é igual a causalidade". A relação entre fatores socioeconômicos e o metal fazem muito sentido. Estas nações ricas não só têm os pontos de venda e consumo de mídia necessários para ajudar um tal gênero a prosperar, mas eles podem fornecem a jovens músicos as ferramentas necessárias para se tornarem instrumentistas competentes - algo muito importante em um gênero tecnicamente difícil como o metal.