quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
Portnoy não quer saber mais de solos de bateria
O baterista Mike Portnoy (THE WINERY DOGS, DREAM THEATER, AVENGED SEVENFOLD) falou recentemente com a revista Rhythm do Reino Unido sobre seus heróis dos solos de bateria, entre vários outros assuntos. Alguns trechos da conversa seguem abaixo.
Rhythm: Quais foram os solos de bateria que te inspiraram?
Portnoy: Quando eu era criança, o solo de "Moby Dick" de John Bonham foi a primeira vez que eu tinha ouvido falar de um baterista que simplesmente fez um solo de quinze minutos, e ele fez todo aquele negócio de tocar com as mãos, foi muito legal.
No final dos anos 70, eu era um grande fã do KISS. Só de ouvir Peter Criss fazendo seu grande solo em "Alive", na música "100.000 Years", foi um dos primeiros solos de bateria que eu aprendi nota por nota.
O próximo para mim foi quando eu descobri Neil Peart e o RUSH. Uma das coisas que me surpreendeu sobre o Rush foi o solo de bateria. Era uma parte central no show. A primeira vez que eu vi ele fazer um, em pessoa, foi uma das únicas vezes que eu presenciei todo o público com os olhos vidrados no palco.
Rhythm: Você sente alguma pressão por parte dos fãs, como se você fosse obrigado a fazer um solo?
Portnoy: Sim, eu entendo não só por parte dos fãs, mas isso também vem de muitos dos meus colegas de banda. Houve várias bandas que eu toquei onde os caras vinham e falavam, "cara, você tem que fazer um solo de bateria!" E ficava assim: "Ah, eu não sei. Prefiro tocar uma música de cinco minutos".
Eu não estou interessado em solos de bateria mais. Este é o meu gosto pessoal como ouvinte e como músico. Eu acho que eu cresci com isso. Talvez isso mude. A maioria dos músicos passam por mudanças e fases, na qual é onde eu estou agora em particular.
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