domingo, 3 de novembro de 2013
Tom Araya sente o a falta que Jeff Hanneman está fazendo
O baixista/vocalista do SLAYER, Tom Araya, falou recentemente com Gary Graff da Billboard.com sobre o futuro da banda após o falecimento do fundador e guitarrista, Jeff Hanneman, em maio deste ano. Alguns trechos da conversa seguem abaixo.
Sobre não ter planos definitivos para voltar ao estúdio até que termine a atual turnê:
Araya: "Estamos em um ponto onde, obviamente, teremos que ter muitas conversas e descobrirmos para onde queremos ir. Existem decisões que precisam ser feitas em grupo. Três semanas depois que Hanneman faleceu, estávamos de volta na estrada; muita coisa foi feita com antecedência, por isso estamos cumprindo nossas obrigações contratuais, neste sentido. Nós nunca tivemos a oportunidade de discutirmos o que estávamos sentindo, de onde estamos e para onde queremos ir. Jeff foi grande parte da banda; algumas pessoas só estão percebendo isso agora, mas eu sempre soube disso. Kerry (king, guitarrista) e eu temos que pensar muito no que fazer, um monte de coisas para discutirmos e ainda não chegamos à lugar algum".
Sobre se as última idéias de composições de Hanneman vão ser usadas para o próximo álbum do Slayer:
Araya: "A nova idéia para o registro foi criada há alguns anos atrás eu havia machucado as costas e não pude gravar quando Jeff, Kerry e Dave (Lombardo, ex-baterista do Slayer) tinha começado a juntar as idéias para um novo álbum. Agora estamos basicamente em um ponto onde, 'O que vamos fazer?' com essas coisas. E não saberemos até que tenhamos uma conversa"
Sobre tocar sem Hanneman:
Araya: "Quando começamos de novo, foi difícil, como na primeira semana da turnê. Tudo estava bem até a hora em que baixava a bandeira, eu passei por um tempo difícil em manter o controle primeiramente, quero dizer, embora ele não tenha feito parte das nossas apresentações ao vivo nos últimos dois anos, ainda havia esperança. Havia sempre a possibilidade e a chance dele voltar - nunca houve qualquer dúvida de que ele voltaria, no meu ponto de vista. Quando recebi o telefonema (de que Hanneman havia morrido), foi, tipo, 'Puta merda! é para sempre agora'. E, mesmo assim, de vez em quando eu tenho que me lembrar que ele não vai mais voltar. É desse jeito agora. Tenho que me lembrar que ele não está mais vivo. Isso é difícil".
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