sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Machine Head começará a compor no ano que vem


Joe Daly do The Nervous Breakdown, conduziu uma entrevista com o guitarrista Phil Demmel, do MACHINE HEAD. Alguns trechos da conversa seguem abaixo.

The Nervous Breakdown: Porque só agora vocês lançaram um CD ao vivo?

Demmel: Nós estávamos com um contrato com a Roadrunner Records - na verdade, se tivessemos cumprido com o "Unto the Locust" - e era algo que já tinhamos gravado quando fizemos a "The Eighth Plague Tour", na Europa. Pegamos nosso equipamento Pro Tools e gravamos o show no Wembley Arena que fizemos, além disso foi um dos maiores lugares em que já tocamos. A resposta do público foi grande e queríamos capturar isso. Nós somos uma banda que não escreve 40 canções em alguns meses, como algumas bandas fazem por aí. Leva algum tempo para escrever, por isso também queríamos preencher este espaço entre os lançamentos. Estamos fazendo igual ao KISS, três álbuns, em seguida, um disco ao vivo, entende? (risos)

The Nervous Breakdown: Um ano atrás, "Unto The Locust" chegou ao topo de várias paradas. Como está o material agora, depois da aceitação do público?

Demmel: É gratificante e justo. Qualquer artista que cria alguma coisa, tipo, 99,9% dos artistas querem ser apreciados, amados e aceitos. Saber que as pessoas gostaram do que fizemos depois de "The Blackening", - como quando elas diziam: "Não tem como vocês fazerem sucesso com este registro" - e em seguida: "Porra, vocês se superaram com este registro", isso me faz sentir muito bem. Foi bom ser apenas nós mesmos, escapar da pressão de "The Blackening", e apenas gravar outro registro. As pessoas gostaram do que fizemos da última vez e estamos melhores como músicos, compositores e encontramos o groove para poder compor.

The Nervous Breakdown: Vocês já começaram a pensar no próximo disco?

Demmel: Após essa turnê, nós queremos começar a compor. Temos um par de coisas para o próximo ano, mas queremos poder começar a gravar antes do final do ano, do próximo ano. Já pensamos em uma direção. Ainda está adormecido. Acho que iremos trabalhar com o que temos por hora. Nossa fórmula é apenas chegar em alguma coisa e ver o que acontece. Nada artificial, sabe? É assim que aconteceu em "Darkness Within", e foi assim com várias coisas no último álbum, por isso vamos ver como progredimos. Robb (Flynn, vocais/guitarra) fez aulas de música clássica antes do último registro, então eu acho que isso será uma junção de tudo o que aprendemos até agora. Nós continuanos a evoluir, e não vai ser um "Blackening II", nem um "Unto The Locust II". Eu acho que vai ser o nosso maior registro.

Leia a entrevista completa (em inglês) neste link.

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